sexta-feira, 21 de junho de 2013

Campanha de Old Dragon - Parte 4

Com a chegada de Tião Magrela ao grupo, os heróis decidem investigar o desaparecimento de um dos mercadores da região, que devia ter chegado ao Forte de Santa Terezinha a alguns dias. Reunindo algumas informações com outros viajantes e mercadores de repouso no forte, os personagens descobrem que uma carroça fora vista dias atrás próximo ao bosque, a leste do forte. Alguns rumores dizem que o bosque é amaldiçoado, então os jogadores se preveniram contratando três ajudantes combatentes: Pedro, Paulo e Jonas Batista.
Os seis aventureiros partiram então rumo ao famigerado bosque, procurando pistas da tal carroça. Mesmo com o tempo nublado e com chuva, a carroça fora encontrada, mas não havia ninguém lá, nem mesmo o cavalo. Exceto uma mulher em pé, paralisada, que observava os aventureiros de longe. Josebias aproximou-se da donzela perguntando se ela era dona da carroça ou se sabia o que havia acontecido, mas a mulher não respondeu. Ele se aproximou mais um pouco e a mulher revelou sua face cadavérica, um zumbi! 
Sem hesitar, ele brandiu sua maça e gritou: "Cai por terra satanás!" convocando os poderes da fé, ele expulsou a criatura, que fugiu rumo ao bosque. Os aventureiros, por sua vez, deduziram que o mercador poderia ter fugido para o bosque, provavelmente após ter sido atacado por zumbis. Logo na entrada do bosque, porém, jazia o cavalo desaparecido, devorado e dilacerado. Com mais essa pista, os aventureiros adentram o bosque escuro e de difícil locomoção, onde são obrigados a andar em fila
Tião Magrela, Pedro e Josebias Batista no bosque amaldiçoado.
Não demora muito para os aventureiros sentirem-se oprimidos dentro do bosque, a atmosfera do local os deixam inquietos, vendo vultos e ouvindo gemidos, mal sabiam eles que haviam sido cercados por zumbis, sete deles. 
Tião Magrela tenta expulsá-los com sua fé, mas fracassa. Durante a luta contra as temíveis criaturas, quase todos são mordidos, mas conseguem dar conta da ameaça, e decidem voltar ao forte para se recuperar dos ferimentos sinistros (Tião Magrela teve seus 7 pontos de CON reduzidos a 2 devido ao dreno de atributo decorrente da mordida do zumbi).
Enquanto Tião se recupera de seus ferimentos, Josebias e o elfo Jimiel conseguem um serviço de escoltar um mercador até uma vila próxima, ao sul. Porém, durante a viagem, Josebias é convidado por um dos mercenários que estão ajudando na escolta a participar de um plano de roubar a mercadoria e assassinar o mercador. Caso ele recusasse, seria morto. 
Josebias finge estar com diarréia devido a um rubacão que havia comido na taverna, tentando atrasar a viagem enquanto pensa em um plano. Os marginais acabam percebendo a farsa e decidem assassinar o clérigo durante o sono, mas é salvo por Jimiel, que havia se escondido nas sombras e arremessa uma adaga nas costas do assassino. Josebias desperta e decide acabar com o plano dos bandidos. Com um pouco de sorte ele acaba eliminando os meliantes. O mercador agradece e decide voltar ao forte para alertar ao Major sobre o ocorrido. 

Continua...

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A Lança de Fondir

A postagem de hoje é minha contribuição para a Ciranda de Blogs do mês de junho, que tem como tema: queijo.
Dentre os incontáveis mistérios existentes neste mundo, um dos mais intrigantes é o que cerca a lenda da Lança de Fondir. Sabe-se que é um artefato lendário de procedência divina e que ficou popularmente conhecido graças aos feitos do elfo aventureiro chamado Fondir, o fabuloso. Antes de entrar em detalhes em torno da fama do item mágico em questão, vejamos o seguinte relato que, supostamente, conta a gênese da famigerada lança:  
"Segundo as lendas antigas da tribo dos homens-rato do Pântano Apodrecido, na escuridão das terras de Mongollor, onde o sol não bate,  uma arma com poderes incompreensíveis e nunca antes imaginados por seres normais mortais fora criada pelas mãos do temível deus-rato Uri Bagg Boca-de-Lobo. Diz a lenda que durante a guerra contra os seres felinos das Trevas Ardentes liderados pelo deus-gato  Onach Ybb, o execrável, o povo-rato sofria severas baixas devido ao cerco montado ao redor das saídas da cidade subterrânea conhecida como Queijopolis. Muitas fêmeas e filhotes morreram de fome naquela ocasião, tudo parecia perdido até que Uri Bagg atendeu as súplicas desesperadas de seus fiéis filhos, surgindo no campo de batalha empunhando uma magnífica lança dourada nas mãos. Conta-se que, em questão de minutos, centenas de soldados do exército inimigo foram mortos pelo poder da lança, que era capaz de transformar seus adversários em queijo derretido! Ao se deparar com a cena inacreditável que estava diante de seus olhos, os habitantes de Queijopolis partiram para o campo de batalha com ímpeto feroz e moral restaurada. Uri Bagg Boca-de-Lobo havia criado uma arma santa capaz de combater os inimigos e saciar a fome de seu povo." (Trecho extraído da obra 'Etnografia dos seres antropozoomórficos', de Sir Eaglemore, antropozoólogo viajante e ex-aventureiro.)
A lança citada no relato tem muito em comum com a lança usada pelo aventureiro Fondir, que ganhou fama durante a praga de ratos que assolou a cidade de Égout durante o reinado de Moorth Aab. Os bardos contam que o rei já havia oferecido mais de uma dezena de centenas de moedas de ouro para o herói capaz de livrar a cidade da praga de ratos, mas nenhum aventureiro, dentre centenas de candidatos, havia sido capaz de expulsar os animais da cidade com êxito. Quando o rei Moorth Aab entrou em desespero e já estava desistindo de sua coroa, surgiu diante de seu trono um jovem elfo empunhando uma lança dourada, que se apresentou como Fondue, o fabuloso, e dizia ser capaz de expulsar todos os ratos do reino se o rei lhe prometesse a mão de sua filha, a bela princesa Kirsch Cereja Negra, em casamento. Desesperado, o rei aceitou a oferta do confiante aventureiro. 
Assim, o elfo se dirigiu ao centro da cidade Égout e, utilizando o poder mágico da lança, penetrou-a  em um bueiro e um forte e repugnante odor de queijo misturado a dejetos urbanos espalhou-se pelo local. Testemunhas afirmam ter visto a lança disparar uma forte rajada de queijo derretido e fumegante dentro do esgoto, e em questão de minutos, foram atraídos para o local todos os ratos da cidade. Fondir, como passou a ser conhecido, usou o poder da lança mágica para atrair os ratos até o Rio Parttaar, onde morreram afogados. 
A veracidade desta história, porém, é questionável. Segundo os anões das montanhas de Hammerlin, o dono original da lança chamava-se Von Dir e era um anão. Contam os anões que, o elfo Fondir realmente existiu e na verdade, tratava-se de um bardo que teria distorcido a verdadeira história para ganhar crédito pelos feitos do nobre anão, aproveitando-se da semelhança de seus nomes.
Atualmente, ambos os relatos são tidos como folclore e não se tem notícia do paradeiro da tal lança de Fondir e muito menos se ela seria o mesmo artefato visto no mito dos homens-rato que, por sua vez, alegam que o item está guardado na tumba perdida de Uri Bagg Boca-de-Lobo, nas profundezas das ruínas de Queijopolis.
Uri Bagg Boca-de-Lobo empunhando sua lança dourada.
A Lança de Fondir

Tendência: Caótico
Tamanho: M
Dano: 1d8+5
Alcance: 3/6/9
Iniciativa: +8
Peso: 3kg
A Lança de Fondir é um item mágico de origem divina e caótico que concede ao usuário um bônus de +5 nos ataques e danos. Além disso, de posse da arma, o usuário torna-se capaz de lançar uma rajada de queijo derretido e fumegante que causa 3d10 de dano. A rajada tem um alcance de 9m e os atingidos por ela devem fazer uma Jogada de Proteção modificada pela Destreza para reduzir o dano a metade. Além do dano, o alvo ainda deve fazer uma jogada de proteção modificada pela Sabedoria para não ser transformado em queijo derretido. A rajada pode ser usada 3 vezes ao dia.