segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Campanha de Old Dragon - Parte 12

Um novo grupo de heróis volta a caminhar pelas perigosas terras marginais da Capitania de Santa Terezinha prontos para uma nova fase de aventuras!
Após os acontecimentos do último reporte, eu decidi acelerar o tempo do mundo do jogo e agora os novos aventureiros estão diante de uma situação não muito diferente da que seus antecessores encontraram, porém, nos bastidores, os planos malignos dos agentes do caos começaram a se concretizar aos poucos. Um ano se passou desde que Tiago, o ladrão, havia retornado ao Forte de Santa Terezinha sozinho sem seus companheiros de aventura, mortos pelas garras de um feroz urso coruja. Nesse intervalo de tempo, Tiago começou a atuar como um guia da região para os aventureiros e exploradores que chegavam ao Forte, mas nunca avançava para a região norte, onde sabia que o perigo de verdade espreitava a cada passo. Porém, os grupos que Tiago levou para o norte foram tão malsucedidos quanto seus falecidos amigos e jamais retornaram, gerando a respeito da reputação do nobre guia uma série de rumores de que ele anda armando emboscadas para viajantes em parceria de outros bandidos que vieram para a região nos últimos meses. Sem muitas oportunidades, ele passa o dia bebendo na taverna de João, o anão.
E é aí que começa a jornada de Matias, o ladrão (jogador de Tiago, que agora é um NPC); João Agripino, o mago; e Teodoro, vulgo Paraíba, o clérigo. Os três vieram ao Forte em busca de fama, riqueza e glória e são recepcionados na taverna pelos dois NPCs mencionados anteriormente, ficando assim a par das informações preliminares a respeito da região.
Assustados com as histórias contadas por Tiago sobre os perigos do norte, decidem caçar os bandidos que perambulam pela região conversam com o atual capitão da guarda, Toledo. Graças às habilidades artísticas aprendidas com os elfos de Monsenhor Magno,  Paraíba consegue esboçar os retratos falados de três meliantes procurados: Biu Goiaba, Mané Galinha e Jeremias José.
Partindo do forte, entretanto, o senso de justiça de Paraíba faz com que ele mude de ideia e todos decidem investigar as montanhas atrás do mal maior, apesar dos avisos de Matias, que ficara muito impressionado com as histórias de Tiago.
João Agripino, Matias e Paraíba
Na estrada eles acabam encontrando um viajante em sua carroça, que avistara um grupo suspeito perambulando a região, que apesar de não o ter causado mal algum, eram realmente muito suspeitos. Os aventureiros então pressupõem que tratava-se de um grupo de bandidos e seguem o rasto dos tais suspeitos. Porém, acabam encontrando uma onça feroz que quase mata o cavalo de Paraíba e em seguida foge alvejada pelas flechas certeiras de Matias, que havia subido numa enorme rocha. 
A onça estava devorando o cadáver de um infeliz orc do qual os heróis subtraem os equipamentos e interpretam que poderia haver o esconderijo de mais orcs nas redondezas. Seguindo a pista do orc se deparam com um crânio perfurado por uma estaca e ornamentado com penas, uma espécie de totem.
João Agripino, com seus conhecimentos místicos adquiridos graças aos elfos de Monsenhor Magno, diz tratar-se de uma cerca fantasma, um artefato utilizado para espantar visitantes indesejados, o que explicaria a reação dos cavalos, que se recusavam a seguir adiante.
Paraíba diz que seria melhor encontrar um local seguro para esconder os cavalos, e assim possam seguir para além da cerca fantasma e o grupo acaba achando uma caverna larga onde os cavalos poderiam ficar guardados. Com medo de que a caverna possa ser o lar de alguma onça, decidem investigar seu interior cuidadosamente e tudo o que encontram é um lago no fundo da caverna e uma ossada de orc. Desconfiado, Paraíba arremessa uma pedra no lago e acaba despertando uma criatura humanoide misteriosa de dentro da água. Sem pensar duas vezes, todos fogem da caverna.
O grupo acaba desistindo de seguir além da cerca fantasma e começa a explorar a região em busca de outro caminho pelas montanhas até que anoitece e avistam um acampamento.
Sorrateiramente, Matias se aproxima do local e tudo que encontra ao redor da fogueira é um cadáver brutalmente dilacerado e seus pertences: uma flauta, um mapa das montanhas com algumas anotações sobre as cavernas próximas, um pergaminho misterioso e seu equipamento de viagem. Os aventureiros ficam intrigados com que tipo de criatura teria causado uma morte tão horrenda e, de posse do mapa, decidem se preparar melhor para investigar as montanhas e mandam Matias buscar mantimentos no Forte enquanto Paraíba e João Agripino descansam embaixo de uma ponte próximos da estrada.
Muita coisa ainda aconteceu na nossa aventura de volta, mas fica pra próxima vez. Até lá! :)